No início da sessão ficou bastante claro que a chapa derrotada tentou, de várias formas, o impedimento ao início do processo eleitoral. Os vereadores Adilson (PRB) e Samuel Gonçalves (DEM), apresentaram requerimentos já discutidos anteriormente na Câmara Municipal, sob o pretexto de que são medidas urgentes para o município (só agora?), ambos com o consentimento maciço do atual presidente Zico da Câmboa (PDT). Porém, o novo presidente, de forma bastante inteligente, questionou a mesa a fim de que tão logo se iniciasse o procedimento de votação, fazendo breve referência à Lei Orgânica Municipal e ao Regimento Interno da Casa.
Depois de muitas discussões e ofensas pessoais advindas do presidente Zico da Câmboa, decidiram por iniciar o procedimento eleitoral.
Para alguns o resultado já não foi uma surpresa, pois, como editado em outras matérias aqui no blog, havia um compromisso firmado entre 6 vereadores (veja aqui).
Agora, nitidamente, diante desse panorama, percebemos a fraqueza e ingenuidade política do prefeito Dunga e seus articuladores em não conseguir montar o seu time a tempo para que isso fosse evitado. Parece ter sido, de fato, uma grande surpresa pra ele(s).
Recado:
Presidente Carlos (e demais), precisamos em nossa comunidade de um Parlamento independente e que exerça a sua principal função, a de representação popular, editando legislações pertinentes à realidade local de forma integralizada (zona rural e urbana), bem como a função de fiscalizar o Executivo. Prezem pela moralidade pública, pelo legalidade, pela impessoalidade e pela igualdade. A comunidade de Icatu está exausta de tantas vezes se desapontar com esta casa, pois quando a oposição está em maior número, essa proeza não dura muito. Como diz o adágio, “alegria de pobre dura pouco”. Mas temos a esperança de que novos tempos virão. A começar d’agora.